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31 julho 2009

Pizza de Nápoli

Folheando a View Gastronomia de julho, me deparei com uma bela foto de pizza, e não descansei enquanto não fiz uma parecida. Essas pizzas assim, quadradas, são tradicionais de Nápoli, e a falecida Pizzaria O Pedal, de Curitiba, tinha algo parecido. Uma vela para O Pedal.

Pois ontem saí do trabalho com ganas de comer essa maravilha. Passei em dois mercados (sim, dois) para me abastecer e fui à cozinha. No primeiro deles, um cara legal que, assim como eu, procurava manjericão fresco aceitou dividir comigo o único maço que ainda restava nas gôndolas. #sorte

Para o molho: passata de tomates num breve refogado de cebola e alho.
Para o recheio: tomate pomodoro em fatias, mozzarela de búfala em fatias e abobrinha em fatias.
Para a preguiça e a falta de tempo de preparar a massa: dois discos prontos.

Além do refogado para o molho, o único trabalho extra é tostar as abobrinhas finamente cortadas com pouco óleo, sal e pimenta do reino.

Depois espalha-se o molho pela massa, que é cortada em tiras para receber a companhia do queijo, do tomate e da abobrinha, um sobre o outro, dos oréganos e do manjericão. Depois forno. E dali pra mesa. Olha só como ficou.

Pizza boa é pizza simples, não há outra regra.

23 julho 2009

Colarinho Chopp Bar

E a Mary London, ex-colega de Gazeta, resolveu dar as caras por Curitiba, e fomos nós da Grande Economia a um boteco que eu não conhecia. O Colarinho, que fica no Rebouças, surpreendeu pela qualidade dos petiscos e do atendimento. Também pudera: estava entre nós a Marisa, amiga dos donos Rubão, Rubinho e Sandra, ela que até sentou-se conosco. É boteco ajeitadinho, de esquina, poucas mesas, um balcão, ganchos para pendurar o que há para pendurar, charges nas paredes e nada de firula.

Enquanto o mundo caía lá fora, lá dentro acompanhavam um chopp bem tirado uma porção de carne seca desfiada com mandioca, outra de compota de berinjela, mais outra de provolone empanado. De cortesia, um test drive que ainda não entrou no cardápio (mas faço votos para que entre): alcachofra no vapor, para destacar as pétalas e degustar com vinagretes. Excelente.

Vou sugerir para a enquete do Bar do Celso, embora não seja lá um autêntico chão-sujo.

Fica na Brasílio Itiberê, 3642.

15 julho 2009

Purê no cachorro

Viagem no tempo: lembro do cachorro quente com purê de batatas que era servido na lanchonete das Lojas Americanas do Mueller, lá no subsolo. Que grande ideia!

Ontem fiz os meus próprios*. E, como todo mundo já sabe fazer o hotdog, vou só dar a dica do purê -- que leva batatas (uau!), manteiga, leite e sal. Ele fica mais gostoso se, ao invés do leite como a vaca o faz, você usar leite em pó misturado com a água usada para ferver as batatas.

Espetáculo. Fica tão bom que é melhor já estar com o cachorro montado, senão você come puro.

* Sim, usei salsichas vegetais, da marca Superbom.

14 julho 2009

Comida de gato

Não há segredo no escabeche de sardinhas, e quem me lembrou disso foi meu colega de editoria Alexandre Nascimento.

No último domingo eu comprei meio quilo delas, frescas e limpas. Mas a bandeja de sardinhas congeladas também teria resolvido. O importante é escolher as pequenas.

Deixa-se o peixe marinando em limão, alho, sal e pimenta. Entretanto, cortam-se em rodelas 2 tomates, 1 cebola, 1/2 pimentão vermelho. E monta-se em camadas dentro da panela: uma de tomates, outra de cebola, mais outra de peixes, uma de pimentão, e assim por diante. Tasca-se um bom tanto de azeite lá dentro e pronto: 10 minutos na pressão (ou 1 hora na panela de ferro) são suficientes para que tudo pegue o gosto de tudo, que os espinhos do peixe se desfaçam e que você tenha um excelente escabeche em casa.

Vai muito bem com pão italiano ou uma boa baguete. Quente ou frio. Uns dias na geladeira vão apurar ainda mais o tempero.

09 julho 2009

Panquecas

É comida brinquedo! Afinal, quem é que não gosta de ficar lançando as panquecas para o alto na hora de virar a massa? Definitivamente, você se alimenta brincando.

A massa é 1 x 1 x 1 x 1...
1 xícara de leite
1 xícara de farinha de trigo
1 ovo
1 pitada de sal
1 pitada de fermento
* costumo separar um pouco da massa para a sobremesa, com açúcar e baunilha na mistura.

E tudo vai ao liquidificador (ou no braço mesmo).

As últimas que fiz foram recheadas com ricota, espinafre, queijo azul (Witmarsum) e manjericão, cobertas com molho branco e levadas ao forno para gratinar. O Christian insistiu em batizá-las de "Panquecas Malibu", por conta do queijo azul, mas eu prefiro chamá-las só de panquecas.

Para começar, fiz um bechamel (a receita tá aqui). Entretanto, cebola e alho a dourar, a ricota é desfeita na mão, o espinafre ferve em pouca água. Ao refogado juntam-se a ricota, um pouco do bechamel, o espinafre, o queijo azul e o manjericão. Grandes sedutores estes dois, a ricota se entrega a eles com muita facilidade. Então é bom ir com calma, principalmente no queijo. Temperos de praxe na mistura, como sal, pimenta e azeite.

Essa mistura ficou muito boa, e foi parar lá dentro das panquecas. Espalhei o molho branco sobre a assadeira, deitei os rolinhos lá dentro, cobri com mais molho e ralei um bom parmesão por cima. Uns 20 minutos no forno e pronto!